En bicicleta De Terena a Santiago (y vuelta), 2013
Nombre:
Daniel Mira
Cómo:
En bicicleta
Cuándo:
Julio de 2013
Experiencia:
Experiência enriquecedora a nível pessoal e espiritual. Em um modo geral gostei de fazer esta muito esta perigrinação...
Dificultad:
Por vezes foi muito dificil, outras apenas dificil e outras fácil, desde o primeiro dia que decidi fazer o caminho de Santiago em total autonomia de bicicleta passaram-se apenas 15 dias até começar e mentalizei-me que iria ser um desafio talvez a nível pessoal extremamente dificil pois não sou nem ciclista nem praticante de BTT apenas ando de bicicleta de vez enquando com os meus afilhados, decidi percorrer o Caminho Português do Interior do Leste que começa em Loulé e termina em Santiago e é de longe o menos percorrido em Portugal. Eu comecei em Terena a minha terra natal no sul de Portugal e até Nisa foi fácil a partir daí começam as serras portuguesas e terrenos dificeis até Orense, ficou mais fácil a partir daqui, mesmo no regresso pelo Caminho Português que foi para mim super fácil, não tem nada a vêr com o interior português do Leste.
Señalización:
A partir de Nisa a selva começa, estradas boas para cabrinhas pela topologia do terreno, não muito bem sinalizadas e em alguns sitios a inexistência praticamente de sinalização, simplesmente estás no meio do mato... A partir do Fundão igual, sinalização boa ou melhor mas a partir de dado momento, nada e assim continuou umas vezes bem sinalizadas outras não, os caminhos não estão limpos pois a vegetação é tanta que por vezes nem consegues saber se vais na estrada ou vereda, e só ouves a bicharada a fugir debaixo da roda ou dos pés etc etc. Os caminhos para mim começaram a ser impecáveis a partir partir de Ourense. Não me perdi pois utilizei muitas vezes o meu telémovel com o Google Earth fabulosa aplicação pois podes vêr o tereno onde estás a partir de satélite, mapas e bússula militar indispensável pois por vezes não tinha GPS.
Albergues:
Na ida o primeiro albergue onde dormi foi em um mosteiro que me acolheu em Allariz e o segundo foi em Laxe já bem perto de Santiago o resto foi dentro do saco cama onde calhou e em algumas corporações de Bombeiros Voluntários que me acolheram de boa vontade em Portugal. Na volta dormi no albergue de Padron em Espanha, já dentro de Portugal dormi no albergue de peregrinos em Valença do Minho, em corporações de Bombeiros Voluntários como na ida. Em Fátima na casa de acolhimento de S.Bento de Labre e outras vezes no saquinho cama. Em Portugal no caminho do Leste apoios aos peregrinos é um conto de fadas, já em Espanha completamente o inverso.
Sugerencias a los futuros peregrinos:
Que se decidirem fazer algo do género o façam com tempo, com paciência se o puderem fazer acompanhados é melhor e se o fizerem no Verão muito cuidado com as altas temperaturas (mudei a pele 2 vezes em 15 dias pois levei com a onda de calor que surgiu em cima) eu fiz o caminho práticamente sozinho até Orense, a partir daqui cruzei-me com muitos peregrinos. Que levem apenas o essencial, eu levei cerca de 35 kilos de bagagem, mas se o fizesse de novo, levaria apenas o saco cama uma muda de roupa extra, artigos para higiéne, ferramentas para reparação da bicicleta, telemóvel sistema androide com a aplicação do Google Earth, mapa e bussúla militar, camelback 3 litros para àgua de longe o mais importante pois ficar sem àgua no meio de nenhures pode ser uma experiência não muito boa e muita vontade de viver uma aventura todos os dias com muita fé pois é mesmo muito necessária pelo Caminho Português do Interior do Leste. Demorei 20 dias e percorri 1910 kilometros na ida e volta... Buen Camino!